Características clínicas de crianças respiradoras orais / Clinical features of oral breathing children
Autores
Hermann, Juliana Sato; Sakai, Andrea Peiyun Chi; Frutuoso, Jecilene Rosana Costa; Frascino, Silvana Viana Monteiro; Hitos, Sílvia Fernandes;
Cappellette Júnior, Mário; Akaishi, Nair Mitsuca Morimoto; Pignatari, Shirley Shizue Nagata.
Pediatr. mod ; 49(9)set. 2013.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-712036
Biblioteca responsável: BR12.1
RESUMO
Introdução:
A respiração oral substitui a nasal em algumas situações patológicas, prejudicando a filtração, aquecimento e umidificação do ar e, por vezes, o olfato e a emissão vocal. Tanto a prevalência desta condição quanto as consequências dela em relação ao crescimento e desenvolvimento facial, estomatognático e postural, prejuízo no aprendizado e do sono são motivos de controvérsia na literatura.
Objetivo:
Descrição de achados clínicos na avaliação multiprofissional de crianças respiradoras orais. Material e método:
Foram avaliadas 104 crianças respiradoras orais por médicos otorrinolaringologistas e alergologista, fonoaudiólogo,
fisioterapeuta, ortodontista e odontopediatra.
Resultados:
73% do sexo masculino; 44,2% entre 6 e 10 anos; 89,4% com diagnóstico de rinite, alérgica em 49%; 12% com apneia confirmada por polissonografia; 55,8% com alteração em coluna cervical; 51,9% na lombar, 92,3% na pelve; 65,4% no joelho.
Conclusão:
Na população estudada as causas principais de respiração oral foram rinite e hipertrofia adenoamigdaliana. A prevalência de
SAOS foi maior do que a observada na população pediátrica em geral...